domingo, 16 de novembro de 2008

10 Pontos Cardeais

O Gladium Nacional, pensa, convictamente, ser esta a hora indicada para de uma forma lúcida, serena e muito séria, Repensar Portugal, quer na sua existência situada no interior de si mesmo, quer também no papel que ainda lhe está superiormente reservado num plano estritamente internacional.

Diante dos dias e trabalhos que, inevitavelmente, aí se aproximam, apelamos a todos quantos se afirmam nacionalistas para se mobilizarem em torno de um combate pela salvaguarda da noção de Nação e contra todas as ameaças que sobre ela impendem.

Assim são os tempos (revoltos) em que a nau Portugal, crivada de rombos, voga aí à inteira deriva sobre o mar de saliva altamente encapelado e em mares de saliva submerge.

Temos (como nacionalistas), por isso, o direito e, sobretudo, o dever indeclinável de apontar o norte magnético a rumo tão desnorteado e de indicar à mesma os caminhos do salvamento – das Novas Descobertas.

Mas, atenção, os [duros] caminhos que devemos trilhar são os da Vereda Estreita, isto é: o caminho mais difícil (pedregoso) e longo, mas, na realidade, o único que nos pode conduzir a Porto Seguro.

Terão, igualmente, que ser caminhos de estudo e de madura reflexão, conducentes a uma produção de futuro para o destino de Portugal. É que, caso contrário, corremos fatalmente o muito sério risco de tudo o que fizermos de nada valer de nada.

Vereda Estreita, mas, que por assim o ser, representa uma via (de resgate) que nos possa realmente conduzir do malogro ao milagre; em que – passo a passo – nos possamos recriar historicamente. É tempo de afirmarmo-nos como Nacionalistas e erguermo-nos, novamente, como Povo com Raiz e Identidade, nem que para isso tenhamos que começar tudo – de novo! – nos Montes Hermínios.
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1. É evidente, público e notório, que muita da actual “classe política” e o actual regime político demo-liberal, não servem o interesse nacional e, consequentemente, os interesses dos portugueses e das portuguesas. As mais de três décadas de abusos da política em Portugal são disso um cabal espelho. É por isso necessário substituir e alterar profundamente a configuração do actual sistema político. É imperioso que se abram novos e justos rumos para Portugal e para os Portugueses.

2. Nacionalistas ou não, os Portugueses não têm que se envergonhar de privilegiar a sua Pátria e a sua História. Muitíssimo pelo contrário.

3. Promoção e constituição daquilo que deve ser designado por uma aristocracia de almas fortes, como um poderoso reduto nacional para a salvaguarda da noção de Nação contra as ameaças presentes e emergentes que sobre ela impendem.

4. De modo algum é possível imaginar um sistema de educação em Portugal sem referências éticas e culturais. As referências que o ME (Ministério da Educação (?)) promove, visam, fundamentalmente, a desnacionalização da Educação e Cultura Nacional. Devemos exigir, acima de tudo, valores autenticamente nacionais, para uma efectiva Educação Nacional.

5. Não restam dúvidas que um dos maiores problemas nacionais e europeus, são a decadência demográfica (ausência de protecção à natalidade e pela liberalização do crime do aborto) e a ameaça da imigração em massa, caótica e descontrolada, no caso vertente português, em boa parte fautora da onda de problemas sociais graves, de marginalidade e do crescendo exponencial da criminalidade violenta que assola Portugal e que importa ser urgentemente neutralizada. Se formos incapazes de resolver esta preocupante e muito crítica questão, tudo o resto que conseguirmos será verdadeiramente efémero.

6. A defesa e a restauração da imagem tutelar da família, primeiro e último reduto de corpo e almas, dons e haveres. Às famílias portuguesas, pois, todas as prioridades da política nacional, isso através da recuperação dos valores familiares.

7. O importantíssimo papel religioso e histórico da Igreja Católica Portuguesa na formação moral e espiritual de Portugal como Nação não pode ser ignorado e subalternizado, tal sob pena de vermos agravada ainda mais a nossa crise de Identidade Nacional que perigosamente ameaça seriamente dissolver o nosso presente e futuro como Pátria Portuguesa com soberania identitária própria e universalista.

8. Potenciação do Ideal de Justiça no exercício da jurisprudência. Magistratura Judicial, Ministério Público e Forças Policiais e de Segurança Nacional, terão que voltar a ser os pilares da sociedade que deixaram de ser.

9. Veemente denúncia e combate ao sistema de mediocridade e estado de corrupção generalizada que Portugal atravessa e que o actual lodaçal político demo-liberal fortemente incrementa da forma mais preocupante. Um factor que contribui para pôr em causa a coesão nacional, até porque, em muitos casos, já com contornos e acções engendradas pelo crime internacional organizado.

10. Implementação de um ideal tradicional-revolucionário que contemple o corpo da Pátria em cada um dos seus membros.

Para honra, proveito, glória e a bem de Portugal. De um Portugal duradouro e permanecente. De um Portugal moderno, muito antigo.

Gladium nacional

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