A Grande Ameaça Contra o Ocidente
Nota de Abertura
O presente conciso texto que aqui tomo a liberdade de vos apresentar, serve para elucidar os nacionalistas portugueses sobre uma questão que, para além de ser pouco abordada, isso quando se escreve sobre o perigo que o Islão (ou islamismo) representa para todo o Ocidente, igualmente é pouco conhecida entre nós. E isso é deveras inquietante. Daí a sua oportunidade e premência em a dar a conhecer a todos os nacionalistas e aos portugueses em geral.
É, assim, um pequeno, mas importante, subsídio para uma melhor compreensão quanto à estratégia (do Islão) e da doutrina (Saudita) dos Wahhabitas, para a submissão dos Povos da Terra ao Islamismo.
O termo islamismo deriva do árabe e significa “conformidade” ou “submissão”. Os islamitas também dizem que quer dizer “paz”. Acreditamos que sim. Mas é a “paz” que eles, pela força, nos querem impor, obviamente.
O islamismo é uma religião de pendor monoteísta que tem por base a submissão incondicional (Kismet ou fatalismo) dos crentes à vontade suprema de Alá (em árabe Al-A’lã), caracterizado como Deus único, absoluto, justo e omnipresente.
Um ponto importante que convém aqui salientar sobre o islamismo e arabismo. Quando se fala de Islão e arabismo, nem sempre isso significa que essas duas noções (que às vezes, de facto, coincidem) possam ser associadas: a primeira, porque designa uma comunidade geral de religião e fé (que até é maioritária), a segunda, prende-se com uma comunidade de língua e de civilização. Existem cristãos que são árabes, como no passado, houveram judeus árabes.
Todavia, o islamismo (ou Islão), comporta uma questão que muito raramente é focada. Nesse sentido torna-se da maior relevância aqui transcrever o que U.S. Naipoul, galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, do ano de 2001, disse acerca do Islão, isso no Preâmbulo do seu livro “Para Além da Crença – Digressões islâmicas entre povos convertidos”, Publicações D. Quixote, pág. 11:
«O Islão não é somente uma questão de consciência ou de crença privada. Faz exigências imperiosas. A visão do mundo de um convertido é diferente. Os seus lugares santos são em terras árabes, a sua língua sagrada é o árabe. A sua noção de história é diferente. Ele rejeita a sua e, quer goste ou não, torna-se parte da árabe. O convertido tem de se afastar de tudo quanto é dele. A perturbação é inversa para as sociedades e, mesmo após uns mil anos, pode continuar por resolver; este virar de costas tem de ser feito uma e outra vez. As pessoas criam fronteiras sobre quem e o que são, e, no Islão dos países convertidos, existe um elemento de neurose e de niilismo. Estes países podem facilmente entrar em ebulição…»
Ainda num quadro de doutrinas islâmicas contrárias ao Ocidente, deve ser seguida com toda a atenção (enquanto é tempo) o Wahhabismo.[i] O Wahhabismo (para uns primeiros estudos do que é o Wahhabismo, consultar, na Net, a Wikipédia) é uma das mais importantes correntes ideológicas e teológicas (nascida na Arábia Saudita) que preconiza, entre outros princípios, a sujeição da modernidade, isso a favor de um regresso ao passado sagrado do Fundador (Maomé).
Tal movimento islâmico (estritamente controlado pelos árabes sauditas e apenas por eles) foi iniciado por Mohammed Ibn ‘Abd al-Wahhad (1703-1792), natural de Nayad (hoje Riade) na Arábia, já então dominada pelo clã dos Saud.
Basta dizer, que o islamismo, conduzido pelos árabes sauditas, é um dos imperialismos mais intolerantes e violentos que já existiram, até hoje, à face da Terra.
Acresce ainda, que (ao que parece), muitos que, entre nós, se afirmam nacionalistas, sempre muito preocupados com o Judaísmo Internacional e os “Protocolos dos Sábios de Sião”, depois, lhes escapa – em absoluto – este importante pormenor que aqui é referido, ou seja, a enorme ameaça que o Islão (controlado pela seita dos Wahhabitas) representa para todo mundo ocidental, nomeadamente para a Europa, onde nos situamos. Aliás, as milhares de Mesquitas e Madraças que hoje em dia já se encontram instaladas por toda a Europa (80% destas instalações são financiadas por fundos sauditas do Wahhabismo), graças à complacência[ii] e tolerância religiosa dos governos demo-liberais europeus, condescendência essa, que de modo algum é correspondida nos países islâmicos (muito pelo contrário, já que em muitos deles existe uma violenta perseguição aos cristãos), são na sua quase totalidade subsidiadas pelos Wahhabitas como acima é referido. E isso não acontece pelo mero acaso. Ninguém dá dinheiro de graça (mesmo os Wahhabitas).
Muito mais teria a dizer sobre a acção dos Wahhabitas[iii], tal na difusão (imperialista) do islamismo a nível mundial. Teria que ser, todavia, um documento mais extenso. Este pequeno texto tem, tão-só, como objectivo primordial alertar consciências [dar o mote) para o estudo do problema que aqui de forma sucinta é levantado. É nossa obrigação estudá-lo detalhadamente, isso para realmente conhecermos o inimigo que temos, doravante, que enfrentar. Um inimigo que não é de hoje, como penso que muitos sabem. Um inimigo com quem nós, europeus, já travamos mil batalhas. E estamos preparados para travar mais? Será que sabemos que espécie de inimigo ele efectivamente hoje é? Deixo aqui estas duas perguntas à vossa inteira reflexão.
António José dos Santos Silva
[i] Para entender muito melhor o que foi e é o Wahhabismo, ler o livro de Bernard Lewis – “Guerra Santa e Terror Ímpio”, Capítulo VIII, “O casamento entre o Poder e a Doutrina Wahhabita”, editado em Portugal pela Relógio de Água. Este autor é um dos mais categorizados especialistas da actualidade em assuntos do Médio Oriente e ao Islão em geral.
[ii] Mais que complacência é pura cobardia. No ano de 2007, no sul de Espanha, um Conselho Directivo de uma Escola, mandou proibir uma festa natalícia na sua escola, alegando, que pelo facto de nessa mesma escola andarem também a estudar meninos muçulmanos, tal poderia constituir uma ofensa (?) ao Islão…
[iii] Osama Bin Laden, por exemplo, é um saudita da seita dos Wahhabitas.
O presente conciso texto que aqui tomo a liberdade de vos apresentar, serve para elucidar os nacionalistas portugueses sobre uma questão que, para além de ser pouco abordada, isso quando se escreve sobre o perigo que o Islão (ou islamismo) representa para todo o Ocidente, igualmente é pouco conhecida entre nós. E isso é deveras inquietante. Daí a sua oportunidade e premência em a dar a conhecer a todos os nacionalistas e aos portugueses em geral.
É, assim, um pequeno, mas importante, subsídio para uma melhor compreensão quanto à estratégia (do Islão) e da doutrina (Saudita) dos Wahhabitas, para a submissão dos Povos da Terra ao Islamismo.
O termo islamismo deriva do árabe e significa “conformidade” ou “submissão”. Os islamitas também dizem que quer dizer “paz”. Acreditamos que sim. Mas é a “paz” que eles, pela força, nos querem impor, obviamente.
O islamismo é uma religião de pendor monoteísta que tem por base a submissão incondicional (Kismet ou fatalismo) dos crentes à vontade suprema de Alá (em árabe Al-A’lã), caracterizado como Deus único, absoluto, justo e omnipresente.
Um ponto importante que convém aqui salientar sobre o islamismo e arabismo. Quando se fala de Islão e arabismo, nem sempre isso significa que essas duas noções (que às vezes, de facto, coincidem) possam ser associadas: a primeira, porque designa uma comunidade geral de religião e fé (que até é maioritária), a segunda, prende-se com uma comunidade de língua e de civilização. Existem cristãos que são árabes, como no passado, houveram judeus árabes.
Todavia, o islamismo (ou Islão), comporta uma questão que muito raramente é focada. Nesse sentido torna-se da maior relevância aqui transcrever o que U.S. Naipoul, galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, do ano de 2001, disse acerca do Islão, isso no Preâmbulo do seu livro “Para Além da Crença – Digressões islâmicas entre povos convertidos”, Publicações D. Quixote, pág. 11:
«O Islão não é somente uma questão de consciência ou de crença privada. Faz exigências imperiosas. A visão do mundo de um convertido é diferente. Os seus lugares santos são em terras árabes, a sua língua sagrada é o árabe. A sua noção de história é diferente. Ele rejeita a sua e, quer goste ou não, torna-se parte da árabe. O convertido tem de se afastar de tudo quanto é dele. A perturbação é inversa para as sociedades e, mesmo após uns mil anos, pode continuar por resolver; este virar de costas tem de ser feito uma e outra vez. As pessoas criam fronteiras sobre quem e o que são, e, no Islão dos países convertidos, existe um elemento de neurose e de niilismo. Estes países podem facilmente entrar em ebulição…»
Ainda num quadro de doutrinas islâmicas contrárias ao Ocidente, deve ser seguida com toda a atenção (enquanto é tempo) o Wahhabismo.[i] O Wahhabismo (para uns primeiros estudos do que é o Wahhabismo, consultar, na Net, a Wikipédia) é uma das mais importantes correntes ideológicas e teológicas (nascida na Arábia Saudita) que preconiza, entre outros princípios, a sujeição da modernidade, isso a favor de um regresso ao passado sagrado do Fundador (Maomé).
Tal movimento islâmico (estritamente controlado pelos árabes sauditas e apenas por eles) foi iniciado por Mohammed Ibn ‘Abd al-Wahhad (1703-1792), natural de Nayad (hoje Riade) na Arábia, já então dominada pelo clã dos Saud.
Basta dizer, que o islamismo, conduzido pelos árabes sauditas, é um dos imperialismos mais intolerantes e violentos que já existiram, até hoje, à face da Terra.
Acresce ainda, que (ao que parece), muitos que, entre nós, se afirmam nacionalistas, sempre muito preocupados com o Judaísmo Internacional e os “Protocolos dos Sábios de Sião”, depois, lhes escapa – em absoluto – este importante pormenor que aqui é referido, ou seja, a enorme ameaça que o Islão (controlado pela seita dos Wahhabitas) representa para todo mundo ocidental, nomeadamente para a Europa, onde nos situamos. Aliás, as milhares de Mesquitas e Madraças que hoje em dia já se encontram instaladas por toda a Europa (80% destas instalações são financiadas por fundos sauditas do Wahhabismo), graças à complacência[ii] e tolerância religiosa dos governos demo-liberais europeus, condescendência essa, que de modo algum é correspondida nos países islâmicos (muito pelo contrário, já que em muitos deles existe uma violenta perseguição aos cristãos), são na sua quase totalidade subsidiadas pelos Wahhabitas como acima é referido. E isso não acontece pelo mero acaso. Ninguém dá dinheiro de graça (mesmo os Wahhabitas).
Muito mais teria a dizer sobre a acção dos Wahhabitas[iii], tal na difusão (imperialista) do islamismo a nível mundial. Teria que ser, todavia, um documento mais extenso. Este pequeno texto tem, tão-só, como objectivo primordial alertar consciências [dar o mote) para o estudo do problema que aqui de forma sucinta é levantado. É nossa obrigação estudá-lo detalhadamente, isso para realmente conhecermos o inimigo que temos, doravante, que enfrentar. Um inimigo que não é de hoje, como penso que muitos sabem. Um inimigo com quem nós, europeus, já travamos mil batalhas. E estamos preparados para travar mais? Será que sabemos que espécie de inimigo ele efectivamente hoje é? Deixo aqui estas duas perguntas à vossa inteira reflexão.
António José dos Santos Silva
[i] Para entender muito melhor o que foi e é o Wahhabismo, ler o livro de Bernard Lewis – “Guerra Santa e Terror Ímpio”, Capítulo VIII, “O casamento entre o Poder e a Doutrina Wahhabita”, editado em Portugal pela Relógio de Água. Este autor é um dos mais categorizados especialistas da actualidade em assuntos do Médio Oriente e ao Islão em geral.
[ii] Mais que complacência é pura cobardia. No ano de 2007, no sul de Espanha, um Conselho Directivo de uma Escola, mandou proibir uma festa natalícia na sua escola, alegando, que pelo facto de nessa mesma escola andarem também a estudar meninos muçulmanos, tal poderia constituir uma ofensa (?) ao Islão…
[iii] Osama Bin Laden, por exemplo, é um saudita da seita dos Wahhabitas.
2 comentários:
Ola amigo , eu sou muçulmano.
O islam é um sistema complexo que se demora um tempo para entender, a teologia islamica é bem complexa tambem e é muito dificil de se entender logo de cara.
Mais no geral você tem que compreender que wahabismo-salafi são seitas islamicas. São uma especie de mormons ou testemunhas de jeová do islam, eles não são muçulmanos, eles nem se quer se proclamam muçulmanos , se proclamam "wahabi" ou "salafi" são seitas com escrituras e dogmas particulares da seita afora do islam igual são os bahais por exemplo.
Se um wahabi-salavi ve um sunita ou shiita ele ve ele da mesma forma que cristão ou judeu ou ateu, você tem de compreender isto, é uma seita separada e rival do islam tradicional suni e shia, e por tal razão eles tem matado suni e shia.
Outra coisa é que os EUA não são inimigos dos wahabi-salafi, ao contrario são amigos.Foi os EUA que criaram junto com o paquistão o talibã(whahabi salafi), foi os EUA que financiaram o bin laden no afeganistão e são os EUA quem protege militarmente a arabia saudita wahabi salafi , o cineasta moore no filme "fahrenheit 11 de setembro" ja denunciou isto, ele foi a embaixada da frança e nada aconteceu, quando ele chegou na embaixada da arabia saudita um agente da CIA parou ele do outro lado da rua,porque o wahabi salafi hoje tem um lobby dentro dos EUA da mesma forma que o sionismo tem, no dia que você compreender isto você vai entender muitas coisas.
Fique com Deus
Este texto vem demonstrar um extremo preconceito cultural e um completo desconhecimento histórico da religião islâmica.Desde a idade média o islã convive pacifica e harmoniosamente com outras culturas(religiões),veja a época da ocupação ibérica.
Se há religião sinônimo de ameaça é o cristianismo,e eu sou cristão.veja as cruzadas,as missões nas Américas dizimando centenas de vidas dos povos indígenas,a influência sobre outros povo na contemporaneidade.
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